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Técnicas e Materiais
Técnicas e Materiais

 

Afresco | Aquarela | Carvão | Colagem | Encáustica | Gravura | Hena | Taguá | Têmpera

    Afresco é uma técnica de pintura feita em paredes ou tetos rebocados enquanto a argamassa ainda está úmida. As tintas ou pigmentos usados que devem ser misturados com água são moídos ou granulados, para facilitar a penetração na superfície. Duas são as dificuldades encontradas neste tipo de pintura, a secagem rápida, pois a tinta não se fixa no reboco seco e a dificuldade em fazer correções. O reboco do afresco descora muito os tons, sendo assim os melhores resultados obtidos com cores suaves e foscas. A pintura de afresco atingiu seu maior desenvolvimento entre os séculos XIII e XVI, tendo a Itália como seu grande centro. Entre os pintores destacam-se Giotto e Michelangelo.
A aquarela é feita de pigmentos combinados com cola e água, de preferência sobre suporte de papel ou pergaminho. Os aquarelistas usam pincéis macios e conseguem traçar longas linhas e fazer aguadas, que são típicas desta técnica. Pela rápida secagem da tinta, o artista pode passar rapidamente uma pincelada sobre a outra para produzir diferentes efeitos de cor. As aquarelas eram usadas para decorar muros e objetos no Egito Antigo e na Europa durante a Idade Média. Esta técnica teve o seu apogeu com a obra do pintor Albrecht Dürer.
DR. HOUSE FEITO COM CARVÃO O carvão usado para técnica de pintura é considerado um dos materiais mais antigos. Podemos confirmar sua utilização nas pinturas rupestres, muito antigas. É usado também para fazer esboços, jogos de luz e de sombra. O carvão é resultado da queima do caule de plantas como o salgueiro ou a tília.

A Colagem é uma técnica não muito antiga, criativa e divertida, que tem por procedimento juntar na mesma superfície duas ou mais imagens, cada uma de origem diferente da outra.

Uma curiosidade… Antes mesmo dessa inovadora técnica existir, surgiu em 1880 a fotomontagem, técnica que consiste em capturar várias imagens na mesma chapa em momentos diferentes. Assim criava-se um rosto com uma árvore na testa, uma paisagem com prédios no céu etc. Com a chegada dos computadores, muita coisa pôde ser criada dentro deste estilo. A propaganda é, hoje em dia, a que mais se beneficia deste recurso. Por muitas vezes mal percebemos a origem das imagens, tal a aparência de verdadeira que possuem.

 ENCÁUSTICA A encáustica é uma técnica de pintura, na qual o artista mistura cores em uma cera aquecida e derretida. Esta cera é aplicada na superfície a ser pintada; como é de secagem rápida, usa-se também colocar uma lâmpada ou outra fonte de calor sob o suporte da pintura; o calor amacia a tinta de cera, permitindo que o pintor obtenha vários efeitos de cor e textura. A encáustica era uma técnica muito usada na Grécia desde o século V a.C. até o século IX d.C., quando caiu em desuso. A reconstituição desta técnica foi possível em 1845, quando foi descoberta uma caixa de pintura encáustica no túmulo de um pintor em uma cidade francesa. Por não se deteriorar facilmente, a pintura permanece perfeita por vários anos. São famosos os retratos de múmias com este tipo de pintura. A palavra encáustica vem do grego, egkaustiké, que significa queimado.
 A gravura é uma técnica de impressão que permite multiplicar a imagem quantas vezes for preciso. Existem muitos tipos de gravura, mas o princípio é o mesmo do carimbo. Consiste em fazer a imagem numa matriz, dar-lhe uma demão de tinta e, depois, pressioná-la sobre uma folha de papel. Essa técnica permite fazer várias cópias de uma mesma imagem. A técnica da gravura foi inventada pelos chineses, por volta do ano 200. As primeiras impressões encontradas retratam a imagem de Buda. Durante a dinastia Han, eles faziam selos para autenticar documentos e usavam pequenas peças planas de jade, ouro, prata ou marfim, nas quais eram esculpidos ideogramas em baixo-relevo. Cobertas de uma tinta vermelha e pressionadas sobre papel, faziam aparecer os sinais em branco. A primeira técnica de gravura surgida no Ocidente, no século XIV, é a Xilogravura, técnica simples que consiste apenas em desbastar da matriz de madeira as áreas que não desejar imprimir, usando instrumentos cortantes adequados. No fim do século XIX, essa técnica influenciou artistas como Van Gogh, que se encantou com essa arte.  AQUERELA
   

 A hena é uma substância marrom avermelhada feita das folhas secas de sua planta. Há indícios de que a hena era usada pelo povo da era neolítica, para enfeitar suas mãos. Seu uso foi desenvolvido e difundido através de séculos em mais de 60 países. O uso da hena como arte tem mais de uma origem; as pessoas descobriram sua planta e a usaram de acordo com suas tradições, necessidades e crenças. A pintura corporal com hena é usada para tatuagens não permanentes. Como decoração, este material é usado em lanternas marroquinas, e a hena é aplicada a mão livre em peles de cabra costuradas em armações de ferro para criar uma forma sutil de iluminação. Para ser usada, suas folhas secas devem ser amassadas e misturadas com um pouco de açúcar e limão.

 Taguá é uma arte já conhecida no continente europeu e tem sido divulgada em revistas nacionais e internacionais. Alguns artesãos consideram o tangua um substituto do marfim. Lindas peças decorativas de pequeno ou grande porte como vasos, adornos ou simplesmente complementos cenográficos, e mais, esculturas, jóias, bijuterias, expressam essa arte inovadora.  ACESSÓRIOS
   

Têmpera é um termo usado para tintas opacas à base de água, mas aplica-se também a uma técnica que usa gema de ovo como aglutinante. Os quadros são feitos sobre madeira ou pasta de madeira com base de gesso. A tinta seca quase imediatamente formando uma superfície à prova de água, e por sua secagem rápida as pinceladas não se misturam com facilidade. O artista cria os tons da pintura com finas pinceladas aplicadas umas sobre as outras, que produzem um efeito de sombra; os contornos são nítidos, os tons brilhantes e as cores sólidas, secas e não racham ou amarelecem. Para proteger a pintura, os artistas passam uma camada de verniz depois de pronta. A têmpera é uma técnica que já era usada por egípcios, gregos e romanos. Alcançou o maior desenvolvimento na Europa entre os séculos XIII e XVI, época em que se destacou Carlo Crivelli. Entre os pintores contemporâneos que usaram este tipo de pintura destaca-se o americano Andrew Wyeth.

O método flamengo de pintura foi criado pelos precursores do uso da tinta à óleo na pintura de cavalete. Antes do uso generalizado do óleo de linhaça, os artistas da Idade Média e do Renascimento pintavam principalmente com a têmpera, que é uma pintura feita à base de gema de ovo e pigmento. Antes disso, na Antigüidade, usava-se encáustica.